Médica especialista em estilo de vida fala sobre a importância da sociabilidade para o bem-estar
Médica especialista em estilo de vida fala sobre a importância da sociabilidade para o bem-estar
Cultivar relacionamentos é uma necessidade primordial do ser
humano. “Trata-se de uma habilidade que nos enriquece e proporciona bem-estar
físico e psíquico”, afirma Dra. Livia Salomé, médica especialista em
Medicina do Estilo de Vida pela Universidade de Harvard e vice-presidente da
Regional Minas Gerais do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida.
Desde o ano passado a necessidade do isolamento social fez com que milhares de pessoas ficassem em casa. Isso potencializou as dificuldades do convívio entre os que residem sob o mesmo teto e complicou o contato com familiares e amigos que moram em outros locais.
Veja algumas orientações:
Criatividade
Novas formas de se relacionar
Ela lembra que hoje em dia existem aplicativos interessantes,
que permitem assistir filmes juntos, jogar o tradicional Uno ou simplesmente
conversar. “São novas formas de praticar relacionamentos que devem se
consolidar nos próximos anos, já que a transformação digital está ocorrendo em
todos os setores da sociedade”, opina Dra. Lívia.
Oportunidade
“É preciso aproveitar a oportunidade para estar mais em família
e enxergar que é preciso aprender a exercitar o respeito, a tolerância e a
empatia para uma convivência mais harmoniosa. Além disso, as crianças precisam
muito dos pais presentes e a pandemia mostrou que é possível equilibrar vida
familiar e trabalho, tudo em um mesmo local”, avalia.
Paciência e Flexibilidade
A médica lembra que, por mais complexa que possa ser, exercer a
sociabilidade em tempos de pandemia é viável. “Porém, requer adaptação,
paciência, flexibilidade e também abertura para as novas tecnologias, que estão
aí para nos ajudar. Mas, quando a pandemia estiver mais controlada, é essencial
manter as conexões pessoalmente também. Só o digital não é saudável e nem vai
substituir o abraço, o carinho, o olho no olho. Nosso cérebro precisa desses
estímulos afetivos, caso contrário, teremos uma geração que não vai conhecer
algumas emoções”, completa Lívia.
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