Com o verão é comum os animais de estimação acompanharem os tutores em piscinas e praias, por exemplo. Mas é preciso ficar atento, para que não ocorra afogamentos envolvendo os pets, alerta a veterinária da Nutrire, Cecílie Papais.

“O primeiro ponto é desmistificar essa história de que os pets sabem nadar. Alguns até podem fazê-lo logo que caem, mas a exaustão por não encontrar uma saída fácil é a principal causa de óbito. Além disso, algumas raças, como as de cães de focinhos curtos tendem a afundar com muito mais rapidez do que outras”, afirma Cecílie.

A especialista também alerta para outra causa de óbito em cães de raças grandes, que é a torção gástrica. O problema ocorre quando o animal se alimenta em um tempo muito próximo à atividade. “O ideal é dar um espaço de duas ou três horas entre uma coisa e outra” .

Então, manter cercas em volta das piscinas ou telas sobre elas são iniciativas simples, que podem evitar muitos acidentes. A veterinária recomenda ainda o uso de colete salva-vidas próprio para cães e recomenda retirar todo o cloro do corpo do animal depois do banho na piscina, pois o produto é prejudicial à pele do animal, assim como o sol em excesso. Ela destaca ainda que há produtos específicos para evitar queimaduras nos animais de estimação.

Fonte: Jornal Viva Cidade News